CADÊ?

maio 31, 2011

Walt Whitman


Walt Whitman, filho de Walter Whitman e de Louisa Van Velsor, nasceu em West Hills, Estado de Nova York.  A sua família mudou-se para o Brooklyn, então uma simples aldeia dos arredores de Nova York, ainda quando ele criança. Lá frequentou uma escola pública até que começou a trabalhar como aprendiz numa tipografia.
Walt Whitman foi tipógrafo, professor, jornalista, operário agrícola, enfermeiro, empregado de escritório... e poeta. Atribuem-lhe, como poeta, a condição de revolucionário, com a introdução do verso livre e o tratamento poético a coisas e fatos do cotidiano, como a abolição da escravatura, os direitos da mulher, o amor livre e o desenvolvimento tecnológico.
Publicou, em 1855, pagando a edição do seu próprio bolso, a primeira versão de Leaves of Grass (Folhas de Relva) - 800 exemplares encalhados e repúdio da crítica pelo tom demasiadamente livre. Compunha a 1ª edição apenas o prefácio e 12 poemas. Não mencionava o nome do autor.
A 2ª edição Leaves of Grass (1856), com 32 poemas, já ostentava na capa o nome do seu autor. A maioria dos críticos continuaram a repudiar a obra.
Em 1871, depois de já ter publicado 5 edições de Leaves of Grass - a última já com 71 poemas -, publicou o ensaio Democratic Vistas, com enorme repercussão.

Em 1873, uma doença vascular deixou-o parcialmente paralítico. Mudou-se para Camden, Nova Jersey, com a família, continuando a escrever, sempre obcecado por sua obra.
Publicou, no final de 1891, a 9ª edição de Leaves of Grass e morreu poucos meses depois.




maio 27, 2011


Horondino José da Silva, conhecido como Dino 7 Cordas, filho de Caetano José da Silva e de Cacemira Augusta da Silva, nasceu no Rio de Janeiro. Autodidata (somente na década de 40 teve aulas de teoria musical), teve ainda na infância contato com o violão. O pai, músico amador, tocava o instrumento. De ouvido, reproduzia as músicas que ouvia no rádio.
Empregou-se, concluído o curso primário, como operário em uma confecção de calçados. Por essa época, em festas e saraus familiares, revezava, com o pai, no violão. Em uma dessas ocasiões, conheceu o Jacó Palmieri (pandeirista) e Augusto Calheiros (cantor), que o conduziriam à profissão de músico - já em 1934 acompanhava Calheiros em espetáculos circenses.  
Conheceu, em 1935, líder do conjunto Benedito Lacerdao mais prestigiado conjunto regional da época. 'O Jacob do Pandeiro [Jacob Palmieri] me levou para conhecer o Benedito no Camiseiro, na Rua Larga [atual Marechal Floriano]. Ele quis ver se eu tocava mesmo, pegou um violão e botou na minha mão. E aí eu comecei a descascar o abacaxi', lembra Dino, divertido.
Por essa época, já dominava o repertório musical de toadas, valsas e sambas que aprendia através do rádio. Seu modelo de acompanhamento era fornecido pela dupla Nei Orestes e Carlos Lentine, violonistas do Regional de Benedito Lacerda, um dos mais sólidos regionais da época. Esse tipo de aprendizado foi definitivo em sua carreira. Daí vieram o repertório e a capacidade de acompanhar diversos gêneros, entre tantas outras peculiaridades.
Em 1943, quando o Regional de Benedito Lacerda exibia-se no programa 'Piadas do manduca' de Lauro Borges, conheceu aquela que seria sua grande companheira, Dª Rosa, com quem teve um filho, Dininho, também músico (contrabaixista) com grande atuação na MPB. Em 1954, ao mandar fazer seu primeiro violão de sete cordas, o que o fez um dos pioneiros do gênero no Brasil, passou a ser conhecido como Dino Sete Cordas.
Em 1974 arranjou e gravou o primeiro disco do Cartola.
O maestro Horondino nunca fez questão de ter seu nome na capa de nenhum disco, mas por insistência de um dos seus discípulos mais famosos, em 1991 gravou o Raphael Rabello e Dino 7 Cordas.
Em seus últimos anos de vida dava aulas de violão.
Morreu de pneumonia no Hospital do Andarai, no Rio de Janeiro

Programe-se

Parabéns pra você...

Foto de autoria não identificada.

14ª Poesia Tarja Preta

Demetrios Galvão.

maio 26, 2011

3 anos da passagem de Sydney Pollack

Foto de autoria não identificada.


Sydney Irwin Pollackfilho de David Pollack (boxeador profissional) e de Rebecca Miller (dona de casa), nasceu em Lafayette, Louisiana, Estados Unidos da America.
Mudou-se de Lafayette, findo o secundário, para Nova York, onde ingressou em curso de artes dramáticas dirigido pelo festejado ator Sanford Meisner. O curso foi  interrompido por dois anos enquanto se encontrava no exército ianque. Retornou à Neighborhood Playhouse School, graduando-se. Tornou-se, tempos depois, professor da escola.
Sydney Pollack casou-se, em 1958, com Claire Griswold, ex-aluna sua e com quem teve três filhos: Steven, Rebecca e Rachel.
Iniciou-se na TV em 1959, e nela permaneceu quase até o fim de sua vida. No cinema, como ator, sua primeira aparição foi em Obsessão de Matar (War Hunt), de 1962, como o sargento Owen Van Horn, ao lado, entre outros, de Francis Ford Coppola e Robert Redford, sob a direção de Denis Sanders. Foi produtor de vários filmes. O primeiro, que também dirigiu, foi A noite dos Desesperados (The Shoot Horses, Don't They?), de 1969. Ganhou mais visibilidade como diretor.  Dirigiu filmes de 1965 - The Slender Thread - a 2005 - A intérprete (The Interpreter) -, sendo Tootsie, de 1982, com Dustin Hoffman e Jessica Lange Entre Dois Amores (Out of Africa), de 1985, com Robert Redford e Meryl Streepos seus maiores sucessos. Aliás, levou para casa duas estatuetas do Oscar com Entre Dois Amores - melhor filme e melhor direção.
Sydney Pollack morreu de câncer, diagnosticado em 2007, em sua casa, em Los Angeles, na companhia de Claire e de outros integrantes da família.

repeteco*

Charge: J. Bosco.

* Post extraído do blog do autor, o Lápis de Memória, veiculado no dia 20.

É hoje!


maio 23, 2011

E o mundo não acabou

DA AGÊNCIA ESTADO:


Evangelista se diz 'surpreso' por mundo não ter acabado no fim de semana

Fiéis se disseram decepcionados e estão preocupados com dinheiro gasto


Foto: Brandon Tauszik / AP.

ALAMEDA, CALIFÓRNIA - Harold Camping, o âncora de uma estação de rádio e religioso que previu que o mundo acabaria no sábado, dia 21 de maio, se disse "surpreso" no domingo, ao jornal San Francisco Chronicle, pelo fato de sua profecia não ter se materializado.
Nesta segunda, 23, ele afirmou que está pronto a explicar por que o "Apocalipse" não chegou no dia em que ele previu. O engenheiro aposentado de 89 anos alegou que fará mais tarde um comunicado no rádio. Segundo a AP, ele se negou a dar as explicações imediatamente.
Camping, que comanda a Family Radio International, um grupo evangelista protestante, defendeu durante anos que o mundo acabaria em 21 de maio de 2011, com a segunda vinda de Jesus Cristo à Terra.
Alguns dos seguidores de Camping, na Califórnia, se disseram decepcionados com o fato de o mundo não ter acabado. Além do desapontamento, fiéis que gastaram suas economias em propagandas para alertar sobre o fim do mundo agora estão com preocupações mais materiais.


Caras de pau


Fonte: Meio Norte.

3 anos da passagem de Jefferson Peres


Foto de autoria não identificada.

José Jefferson Carpinteiro Peres nasceu em Manaus, filho de Arnoldo Carpinteiro Peres e Maria do Carmo Carpinteiro Peres. Formado em Direito, com pós-graduação em Ciência Política pelo Instituto Superior de Estudos Brasileiros e em Administração Pública pela Fundação Getulio Vargas, exerceu cargos no Poder Judiciário - secretário da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Amazonas e secretário do Tribunal de Justiça do Amazonas - e no Poder Executivo Estadual - corregedor do Departamento de Segurança Pública do Estado do Amazonas e diretor Administrativo da Companhia Siderúrgica da Amazônia (Siderama) - antes de eleger-se, em 1988, vereador em Manaus - em 1992, foi reeleito vereador, mas não cumpriu integralmente o mandado, uma vez que passou, em 1995, a representar o seu Estado no Senado Federal até que um ataque cardíaco tirou-lhe a vida - decepcionado, havia anunciado que abandonaria a política.
Foi candidato à vice-presidência do Brasil nas eleições de 2006, na chapa encabeçada pelo senador Cristovam Buarque.
A sala de reuniões da Comissão de Ética do Senado Federal tem o seu nome.

Emendas

Charge: Junião.,
publicada no Diário do Povo, de Campinas-SP, no dia 12.
A charge foi veiculada no mesmo dia no blog do autor.

maio 22, 2011

Fala sério

Foto: Francois Mori / AP.

Um mau começo

20 vezes em 4 anos*

Charge: Amarildo.

* Post extraído do blog do autor, lá publicado no dia 17.

Visite

Aperte aqui e vá para o blog Confraria Tarântula.

Pra começo de semana

Lucy Gordon

Foto de autoria não identificada.

maio 21, 2011

Até agora nada... além de alguns milhões de dólares arrecadados



Derek and The Dominos: Layla and Other Assorted Love Songs


Layla and Other Assorted Love Songs (1970), produzido por Tom Dowd e The Dominos, é o primeiro álbum (e o único gravado em estúdio) de Derek and The Dominos. Derek é Eric Clapton (guitarra e vocais) e The Dominos são Bobby Whitlock (teclados, guitarra e vocais de apoio); Jim Gondon (bateria, percussão e piano); e Carl Radle (baixo e percussão), ex-integrantes do Delaney and Bonnie and Friends, banda, aliás, em que o guitarrista inglês também tocou. Duane Allman (guitarra), convidado por Clapton, tem participação (especialíssima) no álbum duplo.
Destaco I Looked Away (Clapton/Whitlock); Bell Bottom Blues (Clapton); Nobody Knows You When You're Down And Out (Clapton/Whitlock); Have You Ever Loved A Women (Billy Miles); Layla (Clapton/Gordon); e Little Wing (Jimi Hendrix).
As perfomances de Clapton e Allman e a competência de The Dominos, tornam Layla and Other Assorted Love Songs um clássico indispensável. Não se compreende, ouvindo-o, por que, quando lançado, Layla tenha sido um retumbante fracasso, a menos que seja verdade que a gravadora não se empenhou em promover adequadamente o disco. 

Charge do dia*

Charge: Lute.
* Post extraído do blog o autor, lá veiculado hoje. Também publicado no diário Hoje em Dia.

Ministério da Educação

maio 19, 2011

Um outro texto genial de Ivan Lessa

Dominique vai fundo


Leia a íntegra da coluna no site da BBC Brasil.

papelão*

Charge: J. Bosco.
* Post veiculado hoje no Lápis de Memória.

Ramoniano

Flagrante

Foto: Patrícia Basquiat.


* Foto extraída do blog da autora, o Caixa Fotográfica, lá veiculada em abril, 12.


Muitos anos de vida

Foto de autoria não identificada.

No twitter

Em maio, 7.

maio 15, 2011

No princípio, o verbo



Termina hoje o 28º Salão Internacional de Humor do Piauí. Deveria ser a 30ª edição do evento. Tal fato, contudo, não minimiza a importância do Salão, corporificado em Albert Piauí, combativo realizador em quase a totalidade dos eventos.


A abertura deu-se na segunda-feira, 9, com a execução do hino do Piauí.
Empós, os verbos de Albert Piauí, Presidente da Fundação Nacional do Humor, Genu Moraes, a homenageada, e Laurerice França, Presidente da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves.


maio 10, 2011

Apropriação indébita*

Por Dora Kramer


Foto de autoria não identificada.

Um acordo entre governo e oposição na Comissão Mista que aprovou o Orçamento da União para 2011 elevou em R$ 100 milhões - de R$ 165 para R$ 265 milhões - o montante reservado para os partidos políticos.
Levantamento publicado ontem pelo Estado revela que o "reajuste" atende de modo especial ao PT e ao PSDB, cujos déficits relativos às campanhas eleitorais de 2010 correspondem exatamente à diferença entre as quantias que recebiam e as importâncias que passam a receber do fundo partidário.
O PT, que fechou as contas do ano passado com um rombo de R$ 16 milhões, em 2011, receberá do fundo R$ 16,8 milhões a mais. O PSDB, que registrou um déficit de R$ 11, 4 milhões, terá direito a um extra no mesmo valor.
Mais claro impossível: os líderes do governo e da oposição usaram suas prerrogativas parlamentares para, com o dinheiro público, urdir uma conta de chegar ao molde das necessidades dos respectivos cofres partidários.
O Poder Executivo viu, mas consentiu. A presidente Dilma Rousseff, "alertada" sobre os riscos de eventual veto à manobra para futuras votações de interesse do governo no Congresso, deixou passar.
Afinal, devem ter argumentado os conselheiros, todos os partidos participaram do acerto e R$ 100 milhões a mais ou a menos não valeriam a confusão.
Nessas horas e diante de atos como esse é que a gente percebe algumas das razões pelas quais a oposição no Brasil é tão branda. Quando compactua com um truque de natureza tão mesquinha com vistas a arrumar suas finanças partidárias, perde autonomia para exercer a delegação que recebeu das urnas para fiscalizar a atuação dos governistas, dentro e fora do Congresso.
Os críticos, muitos, falam em "financiamento público disfarçado". Acertam no substantivo - é financiamento público sim, uma vez que o fundo partidário pode ser usado como os partidos bem entenderem, inclusive se entenderem que devem usar o dinheiro para financiar campanhas.
Mas erram no adjetivo - não há nada de "disfarçado" nisso. A prevaricação é explícita.


Leia a íntegra no Estadão.