CADÊ?

junho 19, 2009

De olho no SALIPI

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O poeta e historiador Chico Castro, flagrado no 7º dia do 7º Salão do Livro do Piauí. Antes, estivera, como palestrante, por dentro do 12º Seminário Língua Viva, discorrendo sobre a Coluna Prestes no Piauí, tema, aliás, de livro editado pelo Senado Federal.

Foi uma surpresa, aliás, a participação do poeta no Seminário Língua Viva, que se confunde com o SALIPI, ante a posição adotada por Chico Castro em 2008, meses de outubro e novembro  (a respeito, clique aqui, aqui e aqui).

Nem pense que se destinou espaço ao Chico Castro no Seminário Língua Viva porque o Senado Federal ocupou stand no SALIPI, disponibilizando, entre vários títulos, o citado A Coluna Prestes no Piauí. O convite ao Chico Castro para participar do Seminário Língua Viva deu-se por obra de Feliciano Bezerra, um dos coordenadores do 7º Salão do Livro do Piauí e integrante de uma das famílias mais afinadas, também na cultura, com o governo petista, sem qualquer vinculação com a presença do Senado Federal no evento.

junho 14, 2009

Por dentro do SALIPI

paulo_fruto_furto Paulo Machado, no Bate-papo Literário com Luiz Romero, lançando poema concreto em camiseta.

DSC_0174Paulo Machado terminou por proferir, ao invés de bate-papo, uma das melhores palestras do 7º Salão do Livro do Piauí. Praticamente nenhum trabalho teve  Airton Sampaio, mediador em substituição ao Luiz Romero.

Os organizadores bem que poderiam convidar Paulo Machado para o Língua Viva no próximo evento.

Encontro no SALIPI

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Dois dos mais representativos integrantes da geração de 1970, no segmento literatura produzida no Piauí: o poeta Paulo (Henrique do Couto) Machado e o contista Airton Sampaio (de Araújo).

Pra começo de semana

Por dentro do SALIPI no 6º dia

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Jonas Piauí falando sobre o seu As aventuras de Heliotero.

De olho no SALIPI

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O poeta Salgado Maranhão, no Bate-papo Literário, como ouvinte.

Por dentro do SALIPI no 6º dia

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A poetisa Alzair, rompendo com a programação, por obra de Luiz Romero, ao declamar poema durante o Bate-papo Literário com Ronaldo Mousinho.

De olho no SALIPI

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O. G. Rego de Carvalho, membro da Academia Piauiense de Letras. Narrador insuperável.

Por dentro do SALIPI no seu 6º dia

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O poeta Ronaldo Mousinho, no bate-papo, falando sobre Geografia poética do DF.

junho 13, 2009

De olho no SALIPI

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O poeta Paulo (Henrique do Couto) Machado.

Por dentro do SALIPI no seu 4º dia

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Renata Pitta e Geraldo Brito, entremeando com a melhor música, recital de poesia do Sarau Ágora, na Arena da Poesia.

De olho no SALIPI

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O poeta William Soares e o contista J. L. Rocha do Nascimento. Pouco depois, mostrando que tem a força da DIMAPI, o poetinha vendia a este blogueiro e ao J. L., livros que trazia consigo.

junho 12, 2009

Kkkkkkkkkkkkkkkkk

coca zero

Prohíben venta local de Coca Cola Zero*
Gobierno ordenó sacar la gaseosa de circulación en todo el país

Uno de los productos más recientes que ha lanzado The Coca Cola Company en Venezuela, la Coca Cola Zero, no podrá ser vendida más en el territorio nacional, luego de que el Ministerio del Poder Popular para la Salud y Protección Social ordenara prohibir la comercialización de la gaseosa por "considerar que contiene un componente que puede resultar perjudicial para los humanos", destacó la Agencia Bolivariana de Noticias (ABN).
Jesús Mantilla, titular de la cartera de Salud, dijo que también se ordenó la recolección de todas las Coca Cola Zero que se encuentran en los establecimientos comerciales del país: "El producto debe salir de circulación para preservar la salud de los venezolanos", sostuvo Mantilla, citado por la ABN.
Coca Cola Zero es una bebida gaseosa cuya promesa principal es la de ofrecer un sabor similar a la del producto original de la compañía original de Atlanta, EEUU, la famosa cola negra, pero sin las calorías que lleva ésta en su contenido.
El producto lleva edulcorantes que le permiten tener sabor dulce, sin añadir los elementos que suelen ser poco compatibles con la buena salud y que le son atribuidos al azúcar.
La bebida fue lanzada recientemente a escala nacional con una agresiva campaña publicitaria.


* Matéria extraída do site de El Universal.

A Coisa Berlusconi*

Por José Saramago


saramago_daniel mordzinski Foto: Daniel Mordzinski

Não vejo que outro nome lhe poderia dar. Uma coisa perigosamente parecida a um ser humano, uma coisa que dá festas, organiza orgias e manda num país chamado Itália. Esta coisa, esta doença, este vírus ameaça ser a causa da morte moral do país de Verdi se um vómito profundo não conseguir arrancá-la da consciência dos italianos antes que o veneno acabe por corroer-lhes as veias e destroçar o coração de uma das mais ricas culturas europeias. Os valores básicos da convivência humana são espezinhados todos os dias pelas patas viscosas da coisa Berlusconi que, entre os seus múltiplos talentos, tem uma habilidade funambulesca para abusar das palavras, pervertendo-lhes a intenção e o sentido, como é o caso do Pólo da Liberdade, que assim se chama o partido com que assaltou o poder. Chamei delinquente a esta coisa e não me arrependo. Por razões de natureza semântica e social que outros poderão explicar melhor que eu, o termo delinquente tem em Itália uma carga negativa muito mais forte que em qualquer outro idioma falado na Europa. Foi para traduzir de forma clara e contundente o que penso da coisa Berlusconi que utilizei o termo na acepção que a língua de Dante lhe vem dando habitualmente, embora seja mais do que duvidoso que Dante o tenha utilizado alguma vez. Delinquência, no meu português, significa, de acordo com os dicionários e a prática corrente da comunicação, “acto de cometer delitos, desobedecer a leis ou a padrões morais”. A definição assenta na coisa Berlusconi sem uma prega, sem uma ruga, a ponto de se parecer mais a uma segunda pele que à roupa que se põe em cima. Desde há anos que a coisa Berlusconi tem vindo a cometer delitos de variável mas sempre demonstrada gravidade. Além disso, não só tem desobedecido a leis como, pior ainda, as tem mandado fabricar para salvaguarda dos seus interesses públicos e particulares, de político, empresário e acompanhante de menores, e quanto aos padrões morais, nem vale a pena falar, não há quem não saiba em Itália e no mundo que a coisa Berlusconi há muito tempo que caiu na mais completa abjecção. Este é o primeiro-ministro italiano, esta é a coisa que o povo italiano por duas vezes elegeu para que lhe servisse de modelo, este é o caminho da ruína para onde estão a ser levados por arrastamento os valores que liberdade e dignidade impregnaram a música de Verdi e a acção política de Garibaldi, esses que fizeram da Itália do século XIX, durante a luta pela unificação, um guia espiritual da Europa e dos europeus. É isso que a coisa Berlusconi quer lançar para o caixote do lixo da História. Vão os italianos permiti-lo?

20090605elpepuint_4 Foto: Antonello Zappadu


* O texto de José Saramago foi extraído de seu
Caderno. Antes o artigo foi publicado pelo El Pais. As fotos utilizadas nesta postagem estão sendo veiculadas no site do jornal espanhol mencionado – clique nas fotos para ir aos endereços eletrônicos.

junho 11, 2009

Por dentro do SALIPI no seu 3º dia

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Radiofônicos, com nova formação, foi a segunda atração da noite no Quintal Pop.

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A banda, segundo o jornal do 7º SALIPI, deveria exibir-se hoje. Mas é como diz o Humberto: não confie em tudo que lê.

Imodéstia

gertrude stein

Foto de autoria não identificada.

Visite

elis pegado

Aguarde

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HQ inédita, por Amaral. Para acesso a algumas páginas, visite o setcuia, com um clique sobre a capa.

De olho no SALIPI

 DSC_0104 Guido, peruano, percussionista.

Por dentro do SALIPI no seu 3º dia

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A outra, atração do Quintal Pop, que se realiza no Centro de Artesanato Mestre Dezinho, a partir das 20h00min., durante o SALIPI.

a outra

De olho no SALIPI

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Os velhos amigos Amaral e Ferdinand.

30 anos

Um dedo de prosa

J. L. Rocha do Nascimento, Francisco Sales e este blogueiro publicamos, em 1979, Um dedo de prosa, com ilustrações de Fernando Costa, Heloisa Cristina e Amaral. A capa é uma xilogravura de Fernando Costa.

Um dedo de prosa é um autêntico exemplar da geração mimeógrafo.

Por dentro do SALIPI no seu 3º dia

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A professora Francisca Verônica Cavalcante em Bate-papo Literário com Luiz Romero.

junho 09, 2009

De olho no SALIPI

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Francisco Sales, co-autor, juntamente com este blogueiro e J. L. Rocha do Nascimento, de Um dedo de prosa, publicado em 1979. Foi quase o 5º tarântula. A opção pela poesia o afastou do grupo de contistas.

Abertura do 7º Salão do Livro do Piauí

DSC_0061 Na manhã de ontem, por volta das 8h00min., deu-se a abertura, no Teatro 4 de Setembro, do 7º Salão do Livro do Piauí, sob os holofotes, entre outros, de Wellington Dias, governador do Estado do Piauí; Sílvio Mendes, prefeito de Teresina; Feliciano Bezerra, presidente da Fundação Quixote; Assis Carvalho, Secretário Estadual da Saude do Piauí; Sônia Terra, presidenta da Fundação Cultural do Piauí; Cineas Santos, presidente da Fundação Monsenhor Chaves; Nelson Nunes, representante da Seccional do Piauí da Ordem dos Advogados do Brasil: Manoel Paulo Nunes, presidente do Conselho Estadual de Cultura; Nazareno Fonteles, deputado federal; João de Deus e Flora Izabel, deputados estaduais; Rosário Bezerra, vereadora; e Salgado Maranhão e Isabel Ferreira, escritores.

A Orquestra Sinfônica de Teresina, integrante, suponho eu, da Fundação Monsenhor Chaves, executou diversas peças.

fifi_e_silvio Foram oradores, em destaques, Feliciano Bezerra, Wellington Dias e Sílvio Mendes. Reverencia-se o prefeito de Teresina, que, manifestamente quebrando o cerimonial, fez subir ao palco, integrando a mesa da solenidade, o poeta Salgado Maranhão – afinal, dava-se início ao Salão do Livro do Piauí.

DSC_0064Aposto que o cidadão comum não compreendeu que o Salão do Livro do Piauí é realização da Fundação Quixote. Muitos imaginaram que é realizado pelo Estado do Piauí. Somente assim, para o cidadão comum, (a) seriam justificadas as presenças de tantos parlamentares do Partido dos Trabalhadores e a condução da abertura do evento pelo cerimonial do governo estadual; e (b) seria compreendida a assertiva do governador de que Wellington Soares, titular da pasta da Comunicação do Estado do Piauí não larga o SALIPI por nada.

junho 08, 2009

Reunião dos Tarântulas

DSC_0047Foto: F. Wilson

Deu-se no sábado, 6, no Parque Piauí, reunião do Grupo Tarântula. Decidiu-se algumas questões. Será anunciada uma delas nos próximos dias no Confraria Tarântula, blog do grupo. A outra, velha proposição – a edição de coletânea de contos – será concretizada, espera-se, em março de 2010.

Programação do 7º Salão do Livro do Piauí

Dia 08
8h - Abertura
Orquestra Sinfônica de Teresina
10h - “O perfil literário de Alvina Gameiro”
Guttemberg e Argemiro Gameiro/DF
Filhos da autora homenageada
14h – "Os irmãos Karamabloch”
Arnaldo Bloch/ RJ
Jornalista
16h – A Coluna Prestes no Piauí
Chico Castro/PI
Jornalista e Poeta
19h - Apresentação Bringel Garibaldi Ramos
“Roberto Carlos em Detalhes”
Paulo César Araújo/ RJ
Historiador

Dia 09
8h
- “Show-rock-contação”
Márcio Trigo/RJ
Escritor
Patrícia Mellodi/PI
Cantora
10h – “As dimensões da arte”
Alcione Araújo/RJ
Escritor
14h – “Sem medo de ser tanto: ser...tão imaginário de sertão e identidade cultural no Piauí”
Dione Moraes/PI
Professora UFPI
16h – “Literatura Penisular”
Ismênia Sales/ PI
Professora da Air Force Academy Colorado EUA
19h – Apresentação Soraya Castelo Branco
“Clarice Lispector: da biografia à fotografia”
Nadia Batella/SP
Professora da USP

Dia 10
8h - “Um Olhar sobre a trajetória de Alvina Gameiro”
Algemira Mendes/PI
Professora da UESPI
10h – “Memórias Urbana nos caminhos poéticos de H.Dobal”
Silvana Pantoja/PI
Professora da UESPI
14h – “A arte de cuidar”
José Eduardo de Siqueira/PR
Professor e médico
16h – “Vinicius: o poeta da paixão”
Jose Castelo/PR
Crítico e jornalista
19h – Apresentação Luíza Miranda e Josué
“1968 – O que fizemos de nós”
Zuenir Ventura/RJ
Jornalista e escritor

Dia 11
8h
– “Euclides da Cunha – vida e obra”
Carlos Nejar/RJ
Poeta e crítico
10h – “A literatura latina, sua permanência e influência no mundo Ocidental”
Laura Silveira/PI
Professora da UFPI
14h – “Balaiada: 170 anos
Claudete Dias/PI
Professora da UFPI
16h – “Narrativas nos jogos digitais”
Thiago Falcão/ BA
Professor da UFBA
19h – Apresentação Carol Castro e  Geraldo Brito
“Um olhar vanguardista no balaio da poesia feminina angolana”
Isabel Ferreira/ Angola
Escritora

Dia 12
8h – “O processo da autoria na construção do texto”
Audemaro Taranto/ MG
Professor da PUC/MG
10h – “O processo da leitura na recepção do texto”
Márcia Moraes/ MG
Professora da PUC MG
14h – “Os impactos das construções urbanas na qualidade de vida das cidades”
Eduardo Borsoy
Professor da UFPI
16h – “Linguagem e tecnologia: (re) configurações na era da informação
Francisco Wellington/ PI
19h – Apresentação Bruno Farias
“1808 – A invenção do Brasil”
Laurentino Gomes/RJ
Historiador

Dia 13
8h – “Ortografia da Língua Portuguesa: entre acordos e desacordos”
Domício Proença Filho/RJ
Escritor e membro da ABL
10h – “Educação para a inclusão escolar e social”
José Pacheco/ Portugal
Educador e escritor
14h – “Centenário de Pativa do Assaré”
Dimas Macedo/CE
Poeta e ensaísta
16h – “Perdão e auto perdão, atitudes de sabedoria”
Yasmin Madeira/RJ
Conferencista espírita
19h – Apresentação Feliciano Bezerra
“Palavra e imagem desde a ilha de Cuba”
Senel Paz/ Cuba
Escritor

Dia 14
8h – “O novo acordo ortográfico da língua portuguesa”
Evanildo Bachara/RJ
Gramático e membro da ABL
10h – Inter-relações de espaços e gêneros discursivos nas letras das Américas”
Charles Perrone/USA
Professora da universidade da Flórida
14h – “Jovens escritores – entrega de prêmios”
19h – Apresentação Patrícia Mellodi e Rita Ribeiro


Fonte: acessepiauí.

junho 04, 2009

Há vinte anos

o regime ditadorial chinês esmagou, com prisões e mortes, na Praça Tiananmen, em Pequim, manifestações iniciadas em abril, 15, a favor da democracia. Em maio, 20, o governo fizera viger lei marcial e, na noite de junho, 3 , utilizou-se de tanques e da infantaria na Praça de Tiananmen para dissolver o protesto.   

08344201Foto: Jeff Widener / AP

Expressivo o número de manifestantes que foram mortos nas dissoluções das manifestações em diversos locais de Pequim. Organizações de direitos humanos calculam em três mil os mortos nos protestos de Tiananmen. Outros tantos foram presos – 130 pessoas, de acordo com a Human Rights Watch, estão presas desde a barbárie comunista. Muitos deixaram o país.

Há esforço do Partido Comunista de fazer com que o episódio não seja lembrado. O tema é proibido na imprensa chinesa. O Chengdu Wanbao, por exemplo, em 2007, foi obrigado a demitir diversos redatores que permitiram a veiculação de um anúncio homenageando as mães das vítimas.

Passagem: David Carradine

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Perfeito

perfeito