CADÊ?

julho 31, 2008

Sem palavras



Charge de Paixão, publicada no Gazeta do Povo.

Uma postagem sem sentido

Várias vezes vi esta foto. Nunca me deti para o fato de que freqüentar a Dilertec era caminho para Academia Piauiense de Letras. Afora os falecidos - o livreiro Antônio Nobre e professor Didácio Silva - todos os demais bem que poderiam ser imortais. Aliás, se Cineas Santos fosse supersticioso, veria na foto um sinal para suceder, no sodalício acadêmico do Piauí, H. Dobal, como a maior homenagem que poderia lhe prestar, como acho. Ele seria imortal, juntando-se a O. G. Rego de Carvalho e a Herculano Moraes, e teria algum sentido esta postagem.

Tudo dito acima, depois da informação colhida por Kenard Kruel, reproduzida na postagem anterior, torna-se mais ainda a postagem sem o menor sentido. Cineas Santos não se tornará imortal, sucedendo ao poeta H. Dobal na Academia Piauiense de Letras, e eu me convenço de que a leitura da foto não passava de delírio.




A foto, sem crédito, foi retirada do blog de Kenard Kruel.


Eleição na Academia Piauiense de Letras*

Por Kenard Kruel




Ontem estive na Academia Piauiense de Letras para pegar umas fotos para o livro "Luiz Mendes Ribeiro Gonçalves - Cartas a A. Tito Filho", a sair em breve, pela Zodíaco, de minha vigilância, e perguntei ao Dr. Celso Barros Coelho, que ali estava, sobre a eleição na Casa de Lucídio Freitas. Disse-me, o decano acadêmico, que, realmente, as inscrições já foram encerradas e que só se inscreveram o poeta José Elmar de Melo Carvalho e o meomorialista e historiador Homero Castelo Branco. Revelou o seu voto: Elmar Carvalho. Fiz consultas aos acadêmicos que encontrei por lá, a bolsa de apostas, por enquanto, aponta para o Homero Castelo Branco como vencedor. Ele, político matreiro, sabe costurar melhor a sua caminhada para a cadeira do poeta H. Dobal. Com relação ao professor Cineas Santos, o Dr. Celso Barros Coelho disse que ele, realmente, era o candidato mais adequado para a vaga mas, pelo regimento da casa, teria que se inscrever e não se inscreveu, lamentavelmente. Pode ser que mais tarde, isso ocorra. O O. G. Rêgo de Carvalho, que sempre de bateu contra a Academia Piauiense de Letras, não resistiu ao encanto na sereia e tornou-se imortal, embora não freqüentando as reuniões de sábado pela manhã e nem os eventos da agremiação. Mas, isso já é outra história.



A foto de Homero Castelo Branco, de autoria desconhecida, faz parte da postagem aqui reproduzida. A de Elmar Carvalho, também sem crédito, foi extraída do Portal Bem Cultural.

* Extraído do blog de Kenard Kruel, veiculado na terça-feira, 29.

Gilberto Gil deixa o Ministério da Cultura

Gilberto Gil, sob o pretexto de dedicar-se mais à carreira artística e à família, anunciou ontem que deixa de ser Ministro da Cultura. Juca Ferreira, atual secretário-executivo do Ministério, sucedê-lo-á no cargo de ministro, interinamente. Deve, segundo Gilberto Gil, ser efetivado no cargo.
Gilberto Gil já sai tarde, para quem sentia a sua falta nos palcos do Brasil. Não teve, enquanto ministro, a visibilidade do artista. Mas, ainda bem, não se tem notícia de travessuras suas, como, por exemplo, o uso indevido de cartão corporativo.
A foto foi extraída do blog do Noblat.

julho 30, 2008

Kenard Kruel: 49 anos

P.S.: A postagem original, denominada Kenard Kruel: 50 anos, fica para 2009. Kenard Kruel, em verdade, completou 49 anos. Perdoem-me KK e J. L. Rocha do Nascimento. A proposta de comemoração está de pé. Retificação em agosto, 1º, às 13h16min.


julho 29, 2008

Ten Years After: Undead

Undead (1968), gravado ao vivo, com produção de Mike Vernon. O melhor disco, na minha opinião, do Ten Years After, embora, é verdade, outros também deixem, facilmente, a estante. Encontram-se neste disco clássicos como Summertime, dos irmãos Gershwin, e I'm Going Home, do guitarrista endiabrado Alvin Lee, provavelmente a música mais conhecida da banda, graças, em muito, ao filme Woodstock - onde tudo começou.
Sofisticação pura.

Heptagrama*

Por J. L. Rocha do Nascimento

Foi o primeiro de uma linhagem de sete. A mãe, maldição nenhuma lhe lançou. A dedicada esposa, uma mulher resignada. Assim, cumprir a missão – que lhe veio naturalmente e pelas mãos de Príapo - não lhe pareceu uma tarefa hercúlea; antes, uma dádiva divina (perdoem a redundância) com a qual os eleitos, os justos e os bens aventurados, somente eles, são ungidos. Seduziu sete mulheres puras. Todas previamente irrigadas com vinho tinto. Nenhuma delas respondia pelo nome Maria. Sobre elas derramou as sete taças de sua graça. E a cada uma deu o nome de uma deusa grega, porque foi assim que elas se mostraram. Por isso, deu-lhes mais que a espada fremida, quando lhes penetrou a carne. Era um dedicado pescador, de almas femininas. Estudioso, também. Ninguém as compreendia melhor, sentenciava. Elas, mais que isso, intramuros, confirmavam o que já se sabia. Tinha o toque de Midas. Depois de sua passagem, cada uma delas alcançou a graça perseguida pela maioria das mulheres medianas, as verdadeiras altivas. Casaram-se. Um filho haveria de completar-lhes a felicidade. Gratas, se sentiram também no direito de chorar sua súbita morte, como se viúvas fossem, o que de fato eram. Foi quando se conheceram, se é que se pode dizer que se conheceram, pois palavra nenhuma foi pronunciada, olhar nenhum foi trocado, nenhuma cumplicidade testemunhada. Em todas - e as razões eram fundadas – o receio no coração de que se confirmasse uma suspeita. O mesmo olhar, a mesma abordagem, as mesmas palavras sussurradas em tons melodiosos, a mesma rendição e a alma (a dele) inquieta, sempre. Perfilaram-se uma a uma, ao lado da urna. Foi quando constataram que ele conservava na pele a mesma viçosidade. Nesse momento, assim revelam os mais velhos que testemunharam de perto e a quem não é dado a mentir, por pouco não claudicaram. A imagem das narinas obstruídas com chumaços de algodão trouxe-lhes, de volta, à realidade. Rezaram sete vezes o terço e incontáveis ave-marias. Após, circularam; umas beberam café, outras chá de camomila. Todas comeram sequilhos frescos. Misturaram-se, com aparente intimidade, entre amigos e familiares, com os quais conversaram amenidades e aproveitaram para satisfazer curiosidades. Depois, cumprimentaram, com profunda dor, a inconsolável viúva. Quando os olhos se cruzaram, não resistiram e do peito irrompeu o pranto. Havia algo de familiar. Tiveram a nítida impressão de que, em algum lugar, no passado, viveram idêntico momento. Recompostas, se prepararam para sair. Antes, tocando-lhe, com a ponta dos dedos, os lábios, que lhe pareceram ainda quentes, despediram-se.
Quando assinaram o livro de visitas, o fizeram com os nomes fictícios.
Foi o último acontecimento acerca do qual não existe divergência de testemunho. Sobre os que se sucederam, as versões são desencontradas. Dentre os vários relatos, narro abaixo o que me pareceu mais sustentável.
Ao saírem, cada uma seguiu um caminho diferente e as linhas imaginárias traçadas a partir do ponto inicial formaram um septagrama.Aquela foi a primeira e única vez que se encontraram. Nunca mais se viram.
Ainda assim, numa combinação silenciosa, guardaram luto fechado por sete dias (quando se vestiram de preto) e mil e uma noites secretas (há quem diga que coincidiram com os dias), tempo em que as tarântulas - umas negras, outras quase ruivas - cresceram livres, para a perplexidade dos maridos.
Passada a clausura, numa noite em que a lua estava coberta de leite, todas foram simultaneamente fecundadas. Nessa mesma noite, os galos da madrugada emudeceram, os cães ganiram silenciosamente, os ponteiros dos relógios giraram no sentido contrário. Soube-se que no oriente os rios e os mares engoliram a terra. Decorridos sete meses, um raio fulgurante de mil anos-luz atravessou a abóbada celeste anunciando a aurora. Nesse exato instante, embora não saiba se é seguro afirmar, todas as estrelas de sete pontas reluziram no firmamento.
Sete dias após, os notários inscreveram em seus assentos o nascimento de sete varões. Todos registrados com um só nome, composto por sete letras e um enigma.

* Conto extraído do Confraria Tarântula, postado em julho, 24.

julho 28, 2008

Renata Pitta, socorro!!!

O Kenard Kruel não tem mesmo jeito. Além de desmemoriado, como se vê na postagem anterior, induzindo em erro o seu amigo Solda, suscita de que eu deixarei de ser seu amigo, segundo alerta, inexistente, certamente, de J. L. Rocha de Nascimento, como se constata de texto reproduzido aqui, neste mês, 26.
Kruel ignora, aposto, o apreço que lhe tenho. Nem mesmo a sacanagem mencionada em Cadê o meu crédito? me afastará de meu amigo Kruel.
Assim, é prudente que o Kenard Kruel esfrie, a menos que a sua fervura seja pirética... ou decorrente da andropausa, o que não acredito, dada as performances que tem narrado em seu blog.
De qualquer forma, resta-me o apelo: socorro, Renata Pitta!!! O cruel, ops, o Kruel provoca novamente um tarântula. Aja, mulher, por favor.
P.S.: Kenard Kruel, atirando em Albert Piauí, na postagem Viva o Salão Internacional de Humor do Piauí!!!, publicada ontem, insiste que irei para cima dele com gosto de gás. Delirante, o amigo.

Cadê meu crédito?

A foto, no original, ilustra a postagem Kenard Kruel, numa justa homenagem!, veiculada no sábado, 26, no blog de KK. Atribuiu-se à Renata Pitta a sua autoria.
Solda, a partir da foto, em seu blog, o
Solda Cáustico, apontou Kenard Kruel como Figuras de Teresina, também no sábado, 26. O crédito da imagem, mais uma vez, foi para Renata Pitta.
Debruçando-se na postagem Notícias do Tarântula, veiculada neste blog em junho, 2, ver-se-á, facilmente, que a imagem atribuída à Renata Pitta foi produzida por este blogueiro. Aliás, registre-se que a foto, como produzida originalmente, eu a destinei, por e-mail de junho, 5, ao Kenard Kruel.
Impõem-se, então, reparos quanto à autoria da foto.

Para uma homenagem à altura de H. Dobal

Ainda há, em Teresina, bares que têm como características as confrarias que neles são formadas e o azedume de seus proprietários, que recusam atendimentos a algumas pessoas e, em muitos casos, são grosseiros com os seus clientes. A clientela é formada quase sempre por profissionais bem-sucedidos.
Cineas Santos é como um proprietário de um desses bares. Rabugendo, como definido por Paulo José Cunha, tem sempre pessoas sequazes ao seu redor, sem se importar em lhes dizer verdades que supõe seja detentor. Admiram-no pelo discurso irreverente, afiado, por sua dedicação à cultura. Outras, como as pessoas afugentadas dos bares, quando não o desprezam, tornam-se seu desafeto. Ninguém, contudo, ignora-o.
É, certamente, uma das pessoas mais conhecidas e respeitadas. Não é à toa que (a) foi agraciado, com a medalha comemorativa dos 110 anos da Casa de Machado de Assis, pela Academia Brasileira de Letras; (b) integra, ou integrou, o Conselho de Cultura do Piauí; e (c) foi agraciado com o título de cidadão teresinense, recebido depois de 8 anos (talvez porque, como mencionou em crônica publicada na site da Oficina da Palavra e no blog de Kenard Kruel, já se achava cidadão teresinense, ou porque, embora merecido o título, como afirmou na mesma crônica, desdenhava-o, visto que não o almejara), entre tantas honrarias.
Sabe-se que, com o passamento de H. Dobal, a Academia Piauiense de Letras precisa preencher o assento do poeta de El Matador, e que concorrem à vaga o ex-deputado Homero Castelo Branco e o poeta Elmar Carvalho, Juiz de Direito. Sabe-se, também, que Cineas Santos, que resgatou H. Dobal, publicando-o, e, talvez exagero, afastando-o da fria Brasília, que foi seu amigo até a passagem, que é, a meu juízo, o inventariante de sua obra, recusa-se a concorrer à cadeira da Academia Piauiense de Letras. Ninguém é mais responsável pela veiculação da obra de H. Dobal do que o Cineas Santos.
Aliás, são tantos os substantivos que ligam Cineas Santos à cultura do Piauí: professor, livreiro, editor, escritor, produtor, etc. É piauiense e tem vários títulos seus publicados: o último, lançado durante o 6º Salão do Livro do Piauí, Nada Além, foi publicado pela Bagaço, de Recife. O Piauí e Teresina, especialmente, devem muito ao mais famoso cidadão de Caracol. Preenche, pois, os requisitos formais exigidos para ingressar na Academia Piauiense de Letras.
Cineas Santos, em crônica recente, publicada no jornal O Dia, manifestou que não será candidato à vaga deixada por H. Dobal. Ao contrário da Câmara Municipal, o sodalício acadêmico piauiense não pode o eleger se recusar-se a formalizar a sua candidatura. A questão é pessoal.
A maior homenagem, contudo, que o Cineas Santos pode fazer ao H. Dobal é assumir a sua cadeira na Academia Piauiense de Letras. Homero Castelo Branco e Elmar Carvalho, imagino, renunciariam às suas candidaturas. Lá o filho da senhora Purcina encontraria, como confrades, O. G. Rego de Carvalho, festejado como o maior ficcionista do Piauí, que, no passado, negou a existência da literatura piauiense, e M. Paulo Nunes, também seu amigo pessoal, a quem homenageou com o nome do auditório da Oficina da Palavra, para citar apenas dois imortais.



A primeira foto é de Flávio Albuquerque, extraído do site do Governo do Estado do Piauí, com efeito produzido por este blogueiro. A segunda, em que se encontram Antônio Nobre, Cineas Santos, O. G. Rêgo de Carvalho, Herculano Moraes e o professor Didácio Silva, sem crédito, foi retirada do blog de Kenard Kruel.

O rock não está no Trilhos?

Estou, definitivamente, velho. Saí, nas duas últimas prévias do Teresina é Pop, antes da apresentação da última banda. Mas, pelo menos, fui a ambas. Eu e mais umas poucas dúzias de pessoas. Sexta-feira foi assim, com as apresentações de Morfina,
Retrorock,
e Megahertz.
Morfina, na apresentação que vi, estava bem analgésico, sem nenhum efeito narcótico. Salva-se, da banda, o baixista. Mesmo assim, quem sabe, um dia, compondo em inglês, como faz, a banda não estoure no Japão e depois no resto do planeta? Mas é preciso conhecer o repertório. Para que se tenha uma idéia, o grupo encerrou a sua apresentação com uma música do Pink Floyd. Perguntei, depois, a um dos integrantes que música era aquela. E o carinha respondeu que era dos Guns N'Roses. Fodeu, pensei. Melhor seria se o Hevora tivesse se apresentado. Mas Alan, ao que parece, preferiu o litoral...
Conheço o Retrorock há algum tempo. É, a meu juízo, a melhor banda de rock do momento na chapada do corisco. A banda não tem um destaque, tamanha a harmonia entre os seus membros. Destaco, contudo, para desgosto de Henrique e provocação a Humberto, Lucas, que é, a meu juízo, o melhor baterista do momento.
Será em agosto, 1º, com apresentações Papa Nicolau, Marlon e Os Brandos e Roque Moreira, a quarta e última prévia do Teresina é Pop. O Espaço Cultural Trilhos, espero, lotará. Ou terá como sina exibições apenas de chorinhos.

A foto de Alan, vocalista do Hevora, de autoria desconhecida, foi extraída do Portal da TV Cidade Verde, enquanto a de Roque Moreira, também sem crédito, retirou-se do Portal AZ.

julho 26, 2008

Disputa pela vaga do poeta H. Dobal na APL*

Por Kenard Kruel

Leio no blog do tarântula M. de Moura Filho (ainda meu amigo, mas o tarântula J. L Rocha do Nascimento já acenou que isso pode mudar em minutos - e ele pode vir quente que já estou fervendo) que a vaga do poeta H. Dobal será disputada pelo poeta e crítico literário José Elmar de Melo Carvalho e pelo memorialista historiador Homero Castelo Branco na eleição que deve ocorrer, provavelmente, no mês de setembro do corrente ano. No momento, a Academia Piauiense de Letras está em recesso. Quando agosto chegar, e está chegando, se reunirão para decidir a data e escolher a comissão que irá tratar do pleito.
Eu pensei que o poeta José Elmar de Melo Carvalho não fosse mais se candidatar a uma vaga na Academia Piauiense de Letras. Não, depois daquela zorra que aconteceu, quando disputou com o contista Deusdeth Moita e com o poeta Altevir Alencar a cadeira de nº 34, sendo vencedor o poeta Altevir Alencar. O Adrião Neto, seu amigo, pensando em ajudá-lo, fez publicar no jornal O Dia uma página e nela a acusação, grave, gravíssima mesmo, de que o poeta Altevir Alencar, um dos maiores sonetistas desse país (sem restrição) era mero plagiador. O poeta Altevir Alencar quando fala no nome do poeta José Elmar de Melo Carvalho solta fumaça pelas ventas e fogo pela boca. O ódio dele não é nem tanto ao José Elmar de Melo Carvalho, mas ao Adrião Neto, denominado por ele de Pica-Pau (o penteado do Adrião Neto lembra a cabeleira do pássaro mesmo!). Contudo, como o Adrião Neto era (não sei se ainda é) unha e carne com o José Elmar de Melo Carvalho (principalmente quando trabalharam juntos na SUNAB), o Altevir Alencar não aceita, sob hipótese alguma, que o poeta não tivesse conhecimento da opinião do amigo de que ele, o Altevir Alencar, fosse plagiador. o poeta Altevir Alencar guarda a página do jornal como quem guarda um troféu.
O Homero Castelo Branco, economista, ex-deputado estadual, é um escritor mediano, poderia ser um escritor de primeira linha se, realmente, se dedicasse ao ofício com afinco. Mas, na sua veia corre mais o sangue do político do que do escritor. Como parlamentar, manteve-se, também, mediano. Não é um nome a ser lembrado na história daquela casa. Porém, forjado nos conchavos, no pé do ouvido, e com o peso do sobrenome que carrega - Castelo Branco - é o que tem mais chance de ganhar, principalmente porque não tem rejeição alguma entre os acadêmicos, pelo contrário, é figura simpatica e aceitável entre eles. É a bola da vez. A bolsa de apostas está aberta. Eu sou o caixa (dois).
* Postagem extraída de Kenard Kruel: um escritor em busca de leitor!, de julho, 25.

julho 22, 2008

Confirmadas as atrações para o Teresina é Pop*

O Teresina é Pop divulga as atrações musicais que participam desta sétima edição do maior festival de música gratuito do Piauí. A organização recebeu um total de 54 inscrições de bandas e artistas no período de 09 de junho a 09 de julho. Uma comissão formada pela organização do evento, Coordenação de Música da FCMC, produtores culturais e integrantes da Rádio FM Cultura, fizeram a seleção das atrações.
O evento acontece nos dias 14, 15 e 16 de agosto, a partir das 19h, no Espaço Cultural Noé Mendes como parte das comemorações do aniversário de Teresina.
Muito além da música, o Teresina é Pop presenteia a cidade com várias atividades, como a participação do Núcleo de Criação do Dirceu, levando arte através de intervenções e vídeo-dança. Haverá também exposições de fotografias, com imagens de bandas feitas por vários fotógrafos da cidade. Outra atração será a exibição de curtas participantes do Festival de Vídeo de Teresina e Festival de Filme de 60 segundos.
A sequência de apresentações segue a ordem abaixo, definida em sorteio pela organização do evento. Confira:
Dia 14
Abertura: Sérgio Matos e quarteto de cordas
Fullreggae
Radiofônicos
Eucapiau
Clínica Tobias Blues
Scud
Dia 15
Abertura: Sérgio Matos e quarteto de cordas
Captamata
Obtus
Karranka
Roque Moreira
Validuaté
Dia 16
Abertura: Sérgio Matos e quarteto de cordas
Narguilê Hidromecânico
Batuque Elétrico
Cabesativa
Megahertz
Eita Piula




Rock nos Trilhos na sexta

Já anunciei, neste blog, em postagem de julho, 19, a última prévia do Teresina é Pop, com apresentações de Papa Nicolau, Marlon e Os Brandos e Roque Moreira, em agosto, 1º.
Mas, antes de Papa Nicolau, Marlon e Os Brandos e Roque Moreira, exibem-se as bandas Retrorock, Megahertz e Hevora., também no Espaço Cultural Trilhos, em julho, 25. Será a terceira prévia.
É para quem gosta de metal.

Fundac traz ao Piauí o pianista Arthur Moreira Lima*

O Governo do Estado através da Fundação Cultural do Piauí (Fundac), traz de volta ao Piauí o pianista Arthur Moreira Lima com o Projeto “Um Piano pela Estrada - Brasil Sertões”. O pianista criou esse projeto com o propósito de levar a música de concerto aos mais diversos lugares e públicos através de um Caminhão-Teatro. Estilo Scania, o caminhão percorre todo o Brasil com um baú carroceria que se transforma em um palco de 42 metros quadrados, contendo piano e uma estrutura completa de som e luz.
Arthur Moreira Lima e seu Caminhão-Teatro estarão no Piauí visitando cidades como: Parnaíba (27/07), Piripiri (28/07), Campo Maior (29/07) e o município de Altos (30/07). O concerto tem cerca de 1h30min de duração e em seu repertório estão presentes obras de Bach, Mozart, Beethoven, Chopin, Liszt, Pixinguinha, Villa-Lobos entre outros compositores da música clássica e popular brasileira universal.
O Pianista
Com 67 anos, Arthur Moreira Lima começou a estudar piano desde os seis. Aos nove, já se tornava uma referência nacional, ao tocar em um concerto de Mozart com a Orquestra Sinfônica Brasileira. A projeção internacional aconteceu a partir de 1980, com a apresentação no Concurso Chopin de Varsóvia (Polônia).
* Texto extraído do site da Fundação Cultural do Piauí. Caricatura de Fernandes, extraído do blog de Albert Piauí.

Dois candidatos disputam a vaga de H. Dobal na APL*

Dois candidatos disputarão a vaga de Hindemburgo Dobal Teixeira, H.Dobal na Academia Piauiense de Letras que faleceu em maio deste ano.
Estão participando da eleição o ex-deputado Homero Castelo Branco e o juiz de Direito Elmar Carvalho. Para disputar o cargo, os candidatos devem ter livros publicados, ter naturalidade piauiense e fazer parte da cultura do Estado.
A Academia Piauiense de Letras ainda não marcou a data da eleição, já que durante o mês de julho existe um recesso para os integrantes da Casa de Lucídio Freitas. Na primeira semana de agosto, os 39 acadêmicos irão se reunir e devem marcar a votação para três semanas. Na reunião será formada uma comissão para decidir sobre todo o processo eleitoral na Academia Piauiense de Letras.




* Texto extraído do site 45Graus. Foto de Yala Sena / Arquivo Cidadeverde.com, extraído do portal da TV Cidade Verde.

julho 19, 2008

Passagem: Dercy Gonçalves

Rock no Trilhos para poucos

Aconteceu, no Espaço Cultural Trilhos, a segunda prévia do Teresina é Pop, com as apresentações de Radiofônicos, com nova formação, em face da saída de Renato Chaves, baixista, e a ausência de Humberto Alexandre, que se recupera de cirurgia;
Lisbela;
e Clínica Tobias Blues.
Uma pena que poucas foram as pessoas que testemunham os shows no Espaço Cultural Trilhos. As bandas, pelos shows que apresentaram, mereciam melhor público.
Agende, agora, encontro, no Espaço Cultural Trilhos, para agosto, 1º, com as bandas Papa Nicolau, Marlon e Os Brandos e Roque Moreira. Será a última prévia do Teresina é Pop.

julho 18, 2008

Hojé é dia de rock no Trilhos

Errei feio na postagem Dia Mundial do Rock no Trilhos, de julho, 15, ao informar que a segunda prévia do Teresina é Pop aconteceria na noite de amanhã. A barriga foi maior porque, em postagem de julho, 10, reproduzi texto da Fundação Cultural Monsenhor Chaves, e lá gravara-se de que a segunda prévia do Teresina é Pop seria, e será, hoje, 18.
Então, retificando: a segunda prévia do Teresina é Pop, com apresentações de Radiofônicos, Clínica Tobias Blues e Lisbela, é hoje, a partir das 21h00, no Espaço Cultural Trilhos. O acesso custa, olha lá, R$ 5,00.
Sorry. Felizmente, ainda dá pra refazer a agenda.


A fotografia de Henrique, vocalista do Radiofônicos, foi extraído do site da Fundação Cultural Monsenhor Chaves.

julho 17, 2008

Tarântulas no Nova Brisa para nunca mais

Estivemos presentes (Airton Sampaio, Bezerra JP, J. L. Rocha do Nascimento e este blogueiro) com Francisco Willson, Kenard Kruel, Rafael Fagundes Cavalcanti e Rentata Pitta, no Nova Brisa, domingo, julho, 13. O atendimento somente não foi superado pelos músicos que teimavam em afastar a clientela do restaurante.
A reunião, mais do que de trabalho do Grupo Tarântula de Contistas, serviu como confraternização do Grupo com os convidados, notadamente com Kenard Kruel, que, se sabe lá o porquê, inventara uma polêmica com os tarântulas. Ao final, Kruel foi sondado para atuar como assessor de imprensa no lançamento da coletânea de contos do Grupo previsto para março de 2009, noticiado em postagem de junho, 2, deste blog.
A exceção das fotos de Kenard Kruel e de Renata Pitta, que pertencem a este blogueiro, todas as demais fotos são de autoria de Renata Pitta.

Até que a morte os separe*

Chegou em casa com um misto de So Pretty, da Cartier, e Z, de Ermenegildo Zegna. O timbre da voz, percebeu logo, não era o comum. Nem a pauta:
— Demorei porque encontrei a fulana.
As narinas vibraram silenciosas. O Z não era feminino. Tampouco fulana era uma desmiolada: nunca usaria um perfume masculino.
Quem lhe teria tocado com patchouli? A percepção, ainda que não sentisse aroma diverso da que usava, era de quem, se não o traíra, fodendo, estivera flertando. O pigarro, quando detestava cigarro, indicava a mentira, ou, no mínimo, o desconforto.
— Você agora usa Z?
— Tá louco?
Vagabunda, murmurou, tateando o caminho rumo ao quarto. Retrucou, em sussurro, filho da puta.
E foram dormir.




* Publicado hoje na Confraria Tarântula.

Xeque-mate, King of beers


julho 15, 2008

Passagem: Gyorgy Kolonics

O canoísta húngaro Gyorgy Kolonics, 36 anos, bicampeão olímpico - medalhas de ouro em Atlanta, em 1996, e em Sydney, em 2000 -, morreu nesta terça-feira durante os treinamentos para os Jogos de Pequim, em agosto. Atribui-se o seu passamento a uma parada cardíaca. O atleta se sentiu mal e ficou inconsciente, sem conseguir ser reanimado após a parada cardíaca. Gyorgy Kolonics se preparava para a disputa da quinta Olimpíada da carreira, nos 500 m e nos 1000 m ao lado de Gyorgy Kozmann. Em 16 anos de carreira, o húngaro ganhou 15 títulos mundiais.

Dia Mundial do Rock no Trilhos

Tá! Admito! Esta postagem vem à rede com atraso. Mas não chega, por exemplo, ao ponto do site da Bagaço, que até hoje não disponibilizou para vendas os títulos dos autores piauienses que editou, e que foram lançados durante o 6º Salão do Livro do Piauí, ocorrido no início de junho. A minha sorte é que todo dia é dia de rock. Na minha concepção, pelo menos. E isto ameniza o atraso desta postagem.
Como noticiado aqui, três casas em Teresina decidiram comemorar o Dia Mundial do Rock: Bar do Churu, Espaço Cultural Raízes e Espaço Cultural Trilhos. Apresentaram-se no Trilhos Vitrola Vinil,

Ortiga Jr.
e Stick Fingers.
Foi a primeira prévia do Teresina é Pop. As apresentações, previstas para 20h00min., somente começaram perto de 22h00min., com o Vitrola Vinil. Ainda bem. Às 20h00min., o Espaço Cultural Trilhos muito se assemelhou à imagem do Bar do Churu, vista em postagem de Kenard Kruel: em busca de leitores, reproduzida antes desta. A casa, com a segunda exibição da noite, Ortiga Jr., já estava lotada. E Stick Fingers segurou a platéia, com repertório dos Rolling Stones.
Agora é esperar o próximo sábado, com a segunda prévia do Teresina é Pop. Estão escalados Radiofônicos, Clínica Tobias Blues e Lisbela.

Dia do Rock Mundial: Velório e Festão...*

Marlon e os Brandos no Churu...
...num clima de velório e mesas vazias...
... diferente do Raízes, onde bandas e público se conheciam...
...e tudo era tão festa comemorativa ao Dia Mundial do Rock.

O Dia Mundial do Rock no Churu foi fraco. Super fraco. Tirando os membros das bandas e suas companheiras, o resto era mesa vazia. O fracasso da noite, atribui Renata Pitta, deveu-se às bandas e aos roqueiros - Marlon e os Brandos, Flávio Castro, Plug in Play (cover de Led Zeppelin), Machado Júnior e Edvaldo Nascimento - que não têm público. Eu fui por conta do Edvaldo Nascimento e do Machado Júnior, mas não esperei as aprentações deles não. Tudo estava assim sem qualquer ânimo de nada. Clima de velório em noite de rock. Nem o Albert Piauí, o seu mais fiel divulgador e freqüentador, quis ficar lá, fazendo campanha para irmos (eu, ele e a Renata Pitta) para o Raízes, onde, realmente, tudo estava lindo, divino, maravilhoso. As bandas - Made in Seatle (Nirvana), Anesthesia (Metallica) e Prowler (Iron Maiden) - e os fãs, uma horda de lindos rapazes cabeludos e roupas pretas e belíssimas moças usando saias curtas umas e vestidos ripongas outras, numa cumplicidade de som, vibração e retorno. Nunca tinha ido ao Raízes. Gostei do ambiente e da ambientação. E, principalmente da organização, segurança e tranqüilidade. Nada de cara feia, empurrão, nenhuma briguinha, nem por ciúmes de algum gatinho ou de alguma gatinha. Tudo no mano a mano. Comentei com a Renata Pitta e com o Albert Piauí: os roqueiros de hoje estão muito civilizados. Estão mais para se divertir mesmo do que para remediar. Muito casal se tocando, se beijando, se desejando para mais tarde, no friozinho da madrugada, numa rua deserta, dentro do carro mesmo. A emoção do perigo aumenta a tesão. Sei por experiência própria. E vou dormir, que mais tarde viajo para o litoral, onde uma sereia me espera.




* Postagem publicada por KK, em seu Kenard Kruel: um escritor em busca de leitor!, neste julho, 13.

julho 11, 2008

Olhar Infantil*


* Extraído do blog de Josias de Souza, em postagem de hoje. Josias de Sousa buscou o desenho no blog de Orlandeli, sob o título Rio.

Festival de Bois inicia neste sábado*

O som dos tambores, as cores, a alegria, a dança e o boi serão as atrações principais de um evento que é a cara do Piauí. É o 8º Encontro de Bois de Teresina, que será realizado nos dias 12 e 13 a partir das 19h na Praça do Fripisa, no Centro da cidade, reunindo todos os grupos da cidade.
O Encontro de Bois é promovido pela Prefeitura Municipal de Teresina, através da Fundação Cultural Monsenhor Chaves, e, neste ano, atende a um pedido dos grupos de boi da cidade, que solicitaram a mudança de local para a Praça do Fripisa, já a Praça do Gari, onde acontecia anteriormente, passa por reformas.
De acordo com Dílson Tavares, coordenador de Folclore da FCMC, neste ano, o evento conta com a presença de 24 grupos, sendo dois convidados do Maranhão, que fazem a abertura nos dois dias. O encontro, que não tem caráter competitivo, visa manter e repassar ao público a importância dessa manifestação cultural genuinamente local, além de valorizar ainda mais os grupos de Bumba-meu-boi, dando continuidade ao trabalho de revitalização do nosso folclore que vem sendo realizado pela Prefeitura, através da Fundação Monsenhor Chaves.
E para o público, o que não pode faltar no evento é fôlego para acompanhar o ritmo das animadas apresentações e, logo em seguida, arrastar o pé com os shows das bandas Forró de Candeeiro, que faz a festa no sábado, e o Forró Mini-Saia, no domingo.
A tradição que vive e se renova em Teresina
O Bumba-meu-boi, antes de ser uma dança, é uma representação dramática. Seu enredo expressa toda uma realidade sócio-econômica e seu conteúdo musical, rítmico, coreográfico e indumentário constitui a marca do encontro de culturas diversas.
O folguedo conta a história da Catirina, mulher do Chico Vaqueiro, que, estando grávida, desejou comer a língua do boi mais bonito da fazenda. Catirina induz o marido a matar o boi. Chico chega e ferir ou a matar o boi. A notícia se espalha e o fazendeiro dono do boi procura o autor do crime. Chico é acusado. Vários médicos e curandeiros são chamados para curar o boi. Depois de muitas peripécias, em que há julgamento e perdão, termina tudo com muita festa e danças, comemorando a cura do boi. Na maioria das brincadeiras o boi chega a morrer e a ressuscitar.



* Texto extraído do site da Fundação Cultural Monsenhor Chaves. A foto, sem crédito, foi extraída, também, do site da Fundação Cultural Monsenhor Chaves.